A
13ª edição do programa de leitura Adote um Escritor foi lançada na tarde desta
quarta-feira, 2, no auditório do 6º andar da Secretaria Municipal de Educação
(Smed), rua dos Andradas, 680, Centro Histórico. Os coordenadores das 96
escolas da rede municipal de ensino (RME) participaram do evento. A escritora
de literatura infanto-juvenil Rosana Rios, de São Paulo, destacou a relevância
do programa. “Não vejo no Brasil ações de leitura tão eficazes como as
desenvolvidas no Rio Grande do Sul. O Adote um Escritor é sensacional, mobiliza
as crianças e as incentiva a ler”, destacou. A secretária de Educação adjunta
Maria da Graça Gomes Paiva, compareceu ao lançamento. A solenidade lotou o
auditório da Smed.
A
interpretação do poema “Guarda-chuvas”, de Rosana Rios, por meio de uma peça
animada, abriu o evento. Logo após, o diretor pedagógico da Smed, Sílvio
Capaverde, destacou a importância do Adote um Escritor para as escolas. “O
programa é um patrimônio da Smed, por ser uma das ações mais importantes da
nossa política de leitura”, pontuou.
Adote um Escritor - O programa é fruto de uma parceria entre Smed e Câmara
Rio-Grandense do Livro, buscando potencializar a formação de novos leitores e
escritores. Durante o ano, as escolas municipais adquirem obras literárias de
autores (escritores e ilustradores) do Rio Grande do Sul e do Brasil,
escolhidos coletivamente. O autor escolhido pela escola é convidado a visitar a
instituição que o adotou e interagir com a comunidade escolar. Em 2013,
sessenta e um autores participaram da ação.
Guarda-chuvas
Rosana Rios

Tenho quatro guarda-chuvas
todos os quatro com defeito:
um emperra quando abre,
outro não fecha direito.
Um deles vira ao contrário
se eu abro sem ter cuidado.
Outro, então, solta as varetas
e fica todo amassado.
O quarto é bem pequenino,
pra carregar por aí;
porém, toda vez que chove,
eu descubro que esqueci...
Por isso, não falha nunca:
se começa a trovejar,
nenhum dos quatro me vale –
Eu sei que vou me molhar.
Quem me dera um guarda-chuva
pequeno como uma luva
que abrisse sem emperrar
ao ver a chuva chegar!
Tenho quatro guarda-chuvas
que não me servem de nada;
quando chove de repente,
acabo toda encharcada.
E que fria cai a água
sobre a pele ressecada!
Aí....
todos os quatro com defeito:
um emperra quando abre,
outro não fecha direito.
Um deles vira ao contrário
se eu abro sem ter cuidado.
Outro, então, solta as varetas
e fica todo amassado.
O quarto é bem pequenino,
pra carregar por aí;
porém, toda vez que chove,
eu descubro que esqueci...
Por isso, não falha nunca:
se começa a trovejar,
nenhum dos quatro me vale –
Eu sei que vou me molhar.
Quem me dera um guarda-chuva
pequeno como uma luva
que abrisse sem emperrar
ao ver a chuva chegar!
Tenho quatro guarda-chuvas
que não me servem de nada;
quando chove de repente,
acabo toda encharcada.
E que fria cai a água
sobre a pele ressecada!
Aí....
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